Etarismo e o mercado de trabalho

Envelhecer é um processo natural da vida, como todos sabemos. Mas a concepção social sobra a senioridade, muitas vezes, envolve uma visão negativa e preconceituosa contra pessoas idosas. Tem-se a percepção de que as pessoas idosas não devem ser valorizadas na sociedade como um todo, inclusive no mercado de trabalho. Assim surge o etarismo, também conhecido como ageísmo ou idadismo, que carrega estereótipo e uma visão preconceituosa das pessoas idosas. O etarismo pode ser definido como discriminação, preconceito e aversão contra pessoas por conta de sua idade avançada. 
Cruel, não é mesmo?
Vamos falar um pouco mais sobre esse tema incluindo o ambiente de trabalho.

O mercado de trabalho para pessoas 50+

Considerando que o etarismo nasce das ideias negativas e preconceituosas em relação à senioridade, é possível considerar que a sua propagação ocorre de maneira naturalizada e até mesmo institucional na sociedade, especialmente quando executada de maneira velada.

Como consequência, as pessoas idosas encontram dificuldades em diferentes áreas da vida e têm muitos dos seus direitos fundamentais violados, ou simplesmente não implementados. A desvalorização da população idosa e a desqualificação desses indivíduos no mercado de trabalho podem ser consideradas como um sintoma do etarismo na sociedade. De acordo com reportagem do UOL (2020), em uma pesquisa o CAGED informou que os trabalhadores 50+ foram os mais impactados com a falta de vagas e o desemprego durante a pandemia.
A GPTW (Great Places to Work) mostra que mesmo as melhores empresas para se trabalhar não possuem um número significativo de colaboradores mais velhos. 
Esse cenário mostra o quanto ainda precisamos evoluir. 

Como reintegrar e incluir funcionários da terceira idade na empresa?

Decidir contratar uma pessoa da terceira idade traz também a responsabilidade de incluir e reintegrar esse profissional ao ambiente de trabalho. Isso porque talvez já tenha um tempo que ele esteja fora do mercado e precise se readequar ao universo corporativo.  Mesmo que esse não seja o caso, a empresa deve se posicionar para evitar problemas com os funcionários mais jovens e cuidar para que haja uma visão de soma e aprendizado no convívio com os mais velhos.
Outro fator super importante é cuidar para que o acesso e movimentação dentro da empresa seja acessível respeitando alguma limitação física que a idade pode impor. O mais importante é que o funcionário se sinta acolhido e não encontre barreiras para voltar a ativa.

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